Oficina Leivas Leite

Plano da Oficina

1) Caracterização da oficina:
Oficineiros: Aline Luz e Luana Franz
Público Alvo: Pibidianos da Escola Dr. Antônio Leivas Leite
Idade: Jovens e Adultos
Data e horário: 11 de dezembro de 2012, das 8h e 30min. às 11h
Carga horária: 2h/aula
Número de Participantes: 20 – 25 participantes

2) Objetivo Geral:
Possibilitar a criação de um espaço de sensibilização, expressão e conhecimento das
possibilidades cênicas do corpo. As atividades servirão de fomento, inspiração e possibilidade de ampliação da gama de conhecimentos práticos para o cotidiano dos Pibidianos. Também objetiva-se o fortalecimento da interação entre o grupo de pibidianos por meio de atividades lúdicas, bem como apresentação de elementos básicos da linguagem teatral para o grupo de estudantes das áreas de conhecimento distintas abrangidas pelo PIBID-Huanidades UFPel




3) Objetivos Específicos:
Conhecer elementos básicos da linguagem teatral;
Realizar jogos de improvisação em teatro;
Ampliar a potencialidade expressiva corporal e vocal dos participantes;
Libertar o corpo de tensões e tornar os gestos mais espontâneos e naturais;
Usar a imaginação e a criar por meio da improvisação de cenas teatrais.

4) Conteúdos:
Expressão Corporal: consciência corporal, relaxamento e desbloqueio de tensões físicas, alongamento e aquecimento corporal; Expressão Vocal: respiração, projeção de voz e ressonadores, dicção e articulação; Improvisação Teatral: atenção, desinibição, foco, estado de jogo e criação de cenas.

5) Atividades:
a) aquecimento (10min. – 20min.)
O grupo é organizado em um círculo e cada um dos participantes propõe uma atividade de alongamento.

b) Gato e rato (10min. – 20min.)
É escolhido um da turma que será o “gato”, este deve se posicionar no centro (um corredor delimita o seu espaço) da área delimitada para o jogo, que deverá ser dividida em dois campos. Os demais jogadores serão os “ratos” e estarão divididos em dois grupos, um em cada campo de jogo. Estes deverão trocar de lado tentando enganar o “gato” para não ser capturado por ele. O jogador que for pego deve assumir o lugar do “gato”, tornando-se o pegador.




b) João Bobo (30min.)
Dividir a turma em pequenos grupos de 5 ou 6 jogadores. Estes devem formar um círculo, e um deve ocupar o centro, este deve fechar os olhos ou não, mas deve-se soltar e confiar nos demais entregando-se num jogo de confiança, soltando o peso do corpo que deve ser manipulado pelos demais, segurando-o e empurrando-o de um lado para o outro.

c) Representando uma história (20min. – 30min.)
Em círculo, convidamos um voluntário para narrar um fato ou um acontecimento qualquer, algo que tivesse acontecido com ele. Pediremos em torno de 3 ou 4 voluntários. Na sequência o grupo será divido em grupos de acordo com o número de histórias e de participantes e cada grupo deverá encenar uma das histórias.

d) Jogo das identidades (20min.)
Duas cadeiras são colocadas na frente do grupo, pedimos dois voluntários, um deverá sentar-se em uma das cadeiras e sem contar a ninguém defini um ‘quem’ e uma situação de relação com o outro. O outro deverá entrar e em uma conversa deverá perceber e identificar quem são os ‘quens’ propostos e sua relação.


6) Recursos:

- sala ampla e sem móveis;
- giz;

7) Avaliação:

- Breve debate sobre o encontro;

- Participação e disponibilidade dos participantes, e do grupo, a entrega para o jogo e a interação com o colega;

- Ao final, os participantes farão relatos escritos de forma individual sobre as suas impressões e sobre as atividades realizadas.






8) Referências:

BLANCH, Teresa; MORAS, Antônio; GASOL, Anna. 100 juegos de teatro em la Educación Infantil. Barcelona: Ediciones Ceac, 2003.

9) Observações após a aula:

Ao final do encontro realizamos um breve debate com os participantes e solicitamos que eles nos escrevessem algumas linhas sobre suas impressões das atividades e do trabalho que foi realizado. Nos seus relatos pudemos perceber que os colegas gostaram da atividade, se sentiram a vontade, apontando inclusive que, após as dinâmicas, o grupo estava mais entrosado e misto, com os colegas das diferentes áreas interagindo entre si e não mais apenas com o seu grupo disciplinar. Achamos o encontro bem produtivo, todos os participantes estavam envolvidos e entregues nas atividades, inclusive os mais tímidos conseguiram se soltar e realizar todas as atividades. Além disso, em seus relatos pessoais, alguns nos disseram que conseguiram perceber estratégias para serem utilizadas em sala de aula, tanto nos jogos pra serem realizados com seus futuros alunos, como para lhes auxiliar enquanto professores mesmo, na sua postura em sala de aula.