Sobre o Projeto

O Programa Interinstitucional de Bolsas de Iniciação à docência (PIBID) é um programa do MEC, fomentado pela CAPES para o aperfeiçoamento e a valorização da formação de professores para a educação básica. Na UFPel, desde 2010, o curso de Teatro está participando, juntamente com os demais cursos de licenciatura. Atualmente somos um grupo de 12 alun@s do curso de Teatro - Licenciatura da UFPel, bolsistas do PIBID - CAPES/MEC. Desenvolvemos ações específicas da área de teatro e projetos educacionais interdisciplinares, no momento, atuando em quatro escolas públicas parceiras do programa, em Pelotas/RS, orientados pelas professoras/es supervisoras/es das escolas e pelos coordenadores de área.
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quinta-feira, 8 de novembro de 2012

ABRACE



Participação no Congresso da ABRACE

Nos dias 8 a 11 de outubro de 2012, bolsistas, ex-bolsistas e coordenadoras do PIBID-Teatro participaram do VII Congresso da Associação Brasileira de Pesquisa e Pós Graduação em Artes Cênicas - ABRACE, ocorrido na UFGRS, em Porto Alegre. Pela primeira vez, o Congresso da ABRACE aceitou a participação de alunos de graduação, bolsistas de iniciação à docência e à pesquisa, com apresentação de trabalhos na modalidade pôster. Na ocasião foram apresentados três pôsteres sobre PIBID-Teatro/UFPel. Abaixo os resumos apresentados:


sexta-feira, 6 de abril de 2012

Trabalho aprovado para o I Encontro Nacional do PIBID - Teatro

OS DIREITOS HUMANOS NA ESCOLA: DIREITO À MEMÓRIA DOS GRUPOS OPRIMIDOS

Palavras-chave: Interdisciplinaridade, direitos humanos, grupos oprimidos.

O grupo interdisciplinar “Direito a Memória dos Grupos Oprimidos” desenvolveu suas atividades no Instituto Estadual de Educação Assis Brasil no período de março até dezembro de 2011. Nossas atividades aconteceram quinzenalmente nos horários das aulas de Artes e de Relações Humanas. Foram atingidos alunos de uma turma de 1º ano e uma de 2º ano do Ensino Médio, sempre contando com a presença dos professores titulares das disciplinas. Nosso objetivo principal foi resgatar a memória dos grupos que mais tem invisibilidade histórica – mulheres, homossexuais, afro-brasileiros e população socialmente vulnerável – trazendo-a para a realidade escolar, construindo com os estudantes a criticidade de que os opressores são os únicos a possuírem visibilidade positiva na mídia e nos materiais didáticos. Para embasarmos tal projeto recorremos principalmente aos conceitos de Memória Social ou Histórica de Bergson segundo Chauí (2000), de Oprimido e Opressor de Freire (2005), de Gênero de Scott (1990), de Homossexualidade de Stoller segundo Grossi (1998), de Classe Social de Marx segundo Santos (2008) e Sociolinguística de Monteiro (2008) e Bagno (2007), além dos estudos dos PCN’s de 1997 e do 3º Plano Nacional de Direitos Humanos de 2010. Para tanto, utilizamos as seguintes atividades: Coleta de dados; Oficina de sociolinguística; Análise de mídias; Cine-debate; Teatro do Oprimido; Batucada. As duas últimas atividades promoveram um maior diálogo entre os discentes, pois quando estão em cena ou escrevendo uma música, se sentem mais aptos a expressar seus sentimentos e elaborar reflexões sobre o tema. Consideramos que fomentar a reflexão a respeito das opressões sofridas na sociedade, além de solidificar os direitos humanos, também colabora na inclusão desse tema nos currículos escolares. Nossa expectativa é que a partir deste trabalho, a escola Assis Brasil construa uma tradição neste debate.


Modo de apresentação: Conversa

Bibliografia:
BAGNO, Marcos. Nada na língua é por acaso: por uma pedagogia da variação linguística. São Paulo: Parábola Editorial, 2007.
BRASIL. Parâmetros Curriculares Nacionais. Secretaria de Educação Fundamental – Brasília- MEC / SEF, 1997.
CHAUÍ, Marilena. Convite à Filosofia. São Paulo: Ática, 2000.
FREIRE, Paulo. Pedagogia do Oprimido. 42. Ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2005.
MONTEIRO, José Lemos. Para compreender Labov. Petrópolis. Editora Vozes, 2008.
SANTOS, José Alcides Figueiredo. Classe social e desigualdade de gênero no Brasil. 2008. Disponível em:
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0011-52582008000200005&lang=pt
Acesso em: maio de 2011.
SCOTT, Joan. Gênero: uma categoria útil para a análise histórica. 1990. Disponível em: http://www.dhnet.org.br/direitos/textos/generodh/gen_categoria.html.
Acesso em: abril de 2011.
GROSSI, Miriam.  Identidade de Gênero e Sexualidade. 1998. Disponível em: http://www.miriamgrossi.cfh.prof.ufsc.br/pdf/identidade_genero_revisado.pdf
Acesso em: junho de 2011.



BARROS, Graziele Soares de – Bolsista de Graduação.
LEITE, Vanessa Caldeira – Coordenadora de Área.
SILVEIRA, Fabiane Tejada da  – Coordenadora de Área – UFPEL.

Trabalho aprovado para o I Encontro Nacional do PIBID - Teatro

O TEATRO NAS SÉRIES INICIAIS

Palavras-chave: Teatro, escolas, séries iniciais.

No PIBID Teatro da UFPEL elaboramos uma sequência de atividades que propiciassem vivências teatrais nas escolas públicas parceiras do Programa, dentre elas destacamos algumas, que foram aplicadas nas séries iniciais. Durante os diagnósticos realizados nas escolas, percebemos que os discentes precisavam desenvolver seu imaginário e expressar seus sentimentos, além disso, observamos que esses alunos precisavam ampliar seus referenciais de mundo, trabalhando as seguintes linguagens: escrita, sonora, dramática, cinematográfica e corporal (STOKOE, 1987). Para alcançar esses objetivos buscamos ações como a Hora do Conto, o Recreio orientado e aulas práticas de expressão corporal e vocal. Para os menores (1° e 2° anos), foram trabalhadas todas as ações citadas, já para os maiores (4° e 5° anos), elegemos apenas a Hora do Conto, numa tentativa de unir teatro e literatura, levando um pouco do fazer teatral para a sala de aula e tentando estimular, desde cedo, o gosto pela leitura. Os recreios orientados surgiram com o intuito de direcionar a atenção das crianças para brincadeiras que pudessem, além de divertir e distrair, trazer a elas avanços principalmente no que diz respeito à socialização, coordenação motora, atenção e foco. Já nas aulas práticas foram desenvolvidas atividades lúdicas e jogos realizados a partir da pedagogia do teatro. O teatro é fundamental na vida de uma criança, pois faz dela um ser criativo e consciente de si e do outro. Dentro das escolas pudemos perceber pequenas mudanças no comportamento dos pequenos, mas as crianças beneficiar-se-iam cada vez mais se práticas como essas forem estimuladas cotidianamente.

Modo de apresentação: Conversa.

Bibliografia:
STOKOE, Patrícia. Expressão corporal na pré-escola. São Paulo. Summus 1987.




BARBOSA, Bianca Ebeling – Bolsista de Graduação.
BARROS, Graziele Soares de – Bolsista de Graduação.
LUZ, Aline de Abreu da – Bolsista de Graduação.
LACAU, Ana – Supervisora da Escola Dom João Braga.
SILVEIRA, Fabiane Tejada - Coordenadora de Área – UFPEL.