Dos treze alunos, onze continuaram até o final do semestre. Com boa fluência o grupo solicitou conhecer uma dramaturgia para ter um referencial de montagem teatral e optamos pela obra em diversos textos curtos (esquetes) do Gaúcho Ivo Bender.
Após a leitura, passamos a exercitar o conteúdo na prática, com exercícios de improvisação, utilizando, entre outros, os textos “Crime na Biblioteca, Bodas ao Cair da Tarde, Nove Textos Breves para teatro” do autor.
Acordamos para o próximo semestre a continuidade nas leituras e a escolha de um texto para uma breve encenação, necessidades pretendidas pelos alunos, para a continuidade de nosso trabalho.
Tivemos a presença da acadêmica Melissa, que monitorou uma de nossas ultimas oficinas, mostrando outros tipos de exercícios que enriqueceram o conhecimento dos alunos-atores.
O grupo também conheceu o trabalho da Cia. Cem Caras de Teatro IFSul e o Grupo Oficina de Teatro de Pelotas, e participaram das oficinas como forma de conhecer quem faz teatro na cidade, grupos, atores e diretores.
Alguns também prestigiaram os trabalhos realizados no projeto artístico de música, dança e teatro “Cena e Som” no teatro do COP, assistiram também a apresentações circenses na escola dia 07, data de nosso ultimo encontro, e no penúltimo encontro assistiram ao espetáculo do grupo folclórico daquele educandário, espetáculos recomendados para o conhecimento artístico e cultural e a formação de um senso crítico apurável no ramo das artes cênicas.
Para o segundo semestre queremos realizar um primeiro movimento cênico com o grupo, mas certo de que o processo só deve avançar naturalmente e passar por todas as etapas que compõe uma encenação teatral. Afirmo que na escola nosso trabalho vem sendo admirado e reconhecido também como forma de aprendizado pedagógico e artístico.
Por fim, creio que os trabalhos desenvolvidos rumam à satisfação não somente dos ministrantes das oficinas, mas da própria escola que terá bases de um grupo de teatro e claro, dos próprios alunos que vivenciam e juntos estão formando o grupo de teatro e sua identidade como alunos.
Flávio Dornelles
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