Sobre o Projeto

O Programa Interinstitucional de Bolsas de Iniciação à docência (PIBID) é um programa do MEC, fomentado pela CAPES para o aperfeiçoamento e a valorização da formação de professores para a educação básica. Na UFPel, desde 2010, o curso de Teatro está participando, juntamente com os demais cursos de licenciatura. Atualmente somos um grupo de 12 alun@s do curso de Teatro - Licenciatura da UFPel, bolsistas do PIBID - CAPES/MEC. Desenvolvemos ações específicas da área de teatro e projetos educacionais interdisciplinares, no momento, atuando em quatro escolas públicas parceiras do programa, em Pelotas/RS, orientados pelas professoras/es supervisoras/es das escolas e pelos coordenadores de área.

quarta-feira, 18 de maio de 2011

Primeira Etapa – Teatro DJB


As oficinas de teatro que estão acontecendo no Colégio Dom João Braga, no período da manhã e da tarde, atendem a alunos do ensino fundamental séries finais e ensino médio, os quais comparecem na escola no turno inverso ao horário do currículo para participar dos encontros monitorados pelos bolsistas: Hélcio e Lúcia (tarde); Carolina e Murilo (manhã). As oficinas têm o intuito de reativação do grupo “Uó du Borogodó” que representou a escola em vários festivais de teatro e foi premiado algumas vezes. Esta é uma tentativa de levar para dentro da escola a linguagem teatral, proporcionando aos alunos que vivenciem esta arte, assim como se busca um resgate da identidade do colégio.

Os planos de aula estão sendo produzidos em conjunto com os quatro bolsistas, e foram divididos em três etapas: A primeira focada na expressão corporal-vocal; a segunda na improvisação; e a terceira na leitura de textos dramáticos.

Nas oficinas do período da manhã, encerou-se no dia 12 de Maio a primeira etapa com a conclusão de 4 aulas sem contar a primeira de apresentação que ocorreu no dia 14 de Abril.

Nestas oficinas do período da manhã, percebemos que parte da turma era insegura, tímida e demonstrava algumas barreiras no que se refere a participação nos jogos. Barreiras essas que provinham de limites de cada um e não da falta de vontade. Desde o começo se fez presente uma união no grupo, notamos isso a partir de incentivos feitos por eles para eles. No desenrolar da oficina, outros pontos puderam ser observados por nós, monitores, e também pelos alunos, como a dificuldade no que se refere ao tocar e ser tocado.

Podemos perceber grande evolução no que se refere a participação, concentração e visão do coletivo dos alunos. Os mais tímidos foram os que tiveram uma evolução mais palpável em todos os exercícios, inclusive uma assiduidade plena.

Nos bate-papos realizados em todo final de aula, os alunos podem expor as suas conclusões e observações do encontro, assim como solicitar algo para as próximas aulas.

Já no período da tarde, estamos trabalhando com um grupo de quatro alunos. Com idades de 13 e 15 anos que iniciaram a sexta aula focando no trabalho de improvisações, primeiro objetivo do plano, marcando assim o término da nossa primeira etapa que era: expressão corporal e vocal.

O grupo expressou alguns sentimentos em relação aos objetivos e a mudança de etapas:

Com os jogos, ficou claro a preparação para o trabalho de imaginação e concentração, e com a aula específica de improvisações, perceberam a dificuldade em se expressar apenas com representação corporal, sem textos, acham que é um trabalho novo e diferente, mas um desafio que estão dispostos a encarar.

Claro que pelo que percebemos, vão encarar com muita satisfação e seriedade, pois está aí um grupo pequeno em número, mas grande em disposição.

As aulas acontecerão até o inicio de Julho, e retornarão em Agosto com novas propostas nos planos de aula, elaboradas a partir dos interesses dos próprios alunos.



Por Carolina Ferreira, Murilo Furlan, Lucia Berndt e Hélcio Fernandes



 

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