Sobre o Projeto

O Programa Interinstitucional de Bolsas de Iniciação à docência (PIBID) é um programa do MEC, fomentado pela CAPES para o aperfeiçoamento e a valorização da formação de professores para a educação básica. Na UFPel, desde 2010, o curso de Teatro está participando, juntamente com os demais cursos de licenciatura. Atualmente somos um grupo de 12 alun@s do curso de Teatro - Licenciatura da UFPel, bolsistas do PIBID - CAPES/MEC. Desenvolvemos ações específicas da área de teatro e projetos educacionais interdisciplinares, no momento, atuando em quatro escolas públicas parceiras do programa, em Pelotas/RS, orientados pelas professoras/es supervisoras/es das escolas e pelos coordenadores de área.

segunda-feira, 4 de abril de 2011

22º Seminário Nacional de Arte e Educação

O 22º Seminário Nacional de Arte e Educação de Montenegro que aconteceu do dia 4 a 07 de outubro de 2010, foi um evento muito importante para a minha formação tanto acadêmica quanto pessoal.
Esses 4 dias de evento foram de extrema importância, pois “respiramos” arte, discutimos como está a educação no país e como podemos e devemos, quanto estudantes e futuros educadores, tentarmos melhorar o ensino e não nos deixar “cair no sistema”.
Assistimos atividades artísticas, profissionais, amadoras, em processo, todos com o mesmo intuito, todos como o mesmo desejo, de difundir e discutir sobre a arte, e não de concorrer entre si, de mostrar que um Seminário como esse que se discute a arte, todas as áreas do conhecimento estão ligadas, as 4 linguagens música, dança, teatro e artes visuais estavam presentes no mesmo espaço, dialogando sem que cada uma perdesse a sua particularidade, nenhuma com a intenção de ser melhor ou pior que a outra , mas sim de mostrar que um evento como esse pode englobar as 4 linguagens, todos trocando experiências, creio que isso seja interdisciplinar.
Vou me deter a falar sobre a mesa temática do qual participei, “Tecnologias, mídia e abordagens para o ensino das artes, Processo de inclusão, diversidade cultural e espaços de arte não formais.”, relatando a minha experiência no Projeto de Extensão e inclusão da Universidade Federal de Pelotas, “Quilombo teatro as favelas”, dividi essa gratificante tarefa com minha colega Pibidiana e Quilombeira Lídia Rosenhein.
Eu e a Lídia chegamos antes do horário marcado, a mediadora da mesa foi pontualíssima e o primeiro relato iniciou exatamente às 8hs, estávamos bem nervosos, pois estaríamos representando a UFPel em um evento nacional. O nosso relato foi o último, então assistimos todos os relatos da nossa mesa. A cada apresentação ficávamos mais tensos, pois os relatantes eram todos professores, nós éramos os únicos estudantes.
O relato do “Quilombo” teve inicio por volta das 11hs, respiramos fundo, desejamos “merda” um para o outro e fomos relatar a nossa experiência nesse projeto do qual nos orgulhamos muito de estar e que a cada dia é um novo começo. Quando iniciamos a falar, o nervosismo passou na mesma hora, estávamos falando de algo do qual tínhamos domínio, de um projeto que tem no DNA a arte educação como tema, educar através da arte.
Ao final do relato, fomos fortemente aplaudidos, mas esses aplausos concerteza eram para o projeto, e para o idealizador Paulo Gaiger, um educador que esta realmente preocupado com a arte – educação, buscando levar a arte para aqueles que não têm acesso, do que simplesmente publicar livros, como é o caso de muitos professores universitários.
O legal desse tipo de evento é a troca e contatos que fizemos, pois conhecemos uma professora que trabalha numa escola da periferia de Porto Alegre e que possui um trabalho de inclusão social, através da arte ela busca dar novas direções aos seus alunos.
O grupo se chama “contadores de história – os Pifuripatos” se apresentaram no Espaço Performance, misturando dança, literatura , música e língua francesa.
O legal foi ver a alegria daquelas crianças e adolescentes em estar num palco em que todos os olhares se voltavam para eles, onde ali eles eram os protagonistas da cena, diferentemente da vida real.
Concluo reafirmando o meu prazer e satisfação de ter participado desse 22º Seminário de Arte – Educação e espero que venha o próximo
Maicon Barbosa

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