Relatório I Encontro Nacional PIBD – Teatro
UFMG – Minas Gerais/abril de 2012
UFMG – Minas Gerais/abril de 2012
‘Oh! que saudades que tenho da aurora da minha vida, da minha infância querida que os anos não trazem mais! (...)’.
Foi com um belíssimo vídeo do grande Paulo Autran, recitando o também belíssimo poema, ‘Meus oito anos’ de Casimiro de Abreu, que fomos recebidos no I Encontro Nacional PIBID – Teatro, sob o tema: Metodologias para o ensino de teatro na Educação Básica. A Faculdade de Educação da UFMG (FaE – UFMG) foi palco desde encontro nos 13 e 14 de abril de 2012, recebendo, muitíssimo bem por sinal, Pibidianos e alunos dos cursos de Licenciatura em Teatro das nove instituições de ensino superior que atuam no Programa Interdisciplinar de Bolsa de Iniciação à Docência da CAPES (UFMG, UFOP, UFPEL, EDESC, UFRGS, UFBA, UFU, UFC, UFSJ), mais a UnB, que ainda não tem o Programa, mas marcou presença representada por alguns discentes. Além dos acadêmicos de teatro bolsistas do programa, também estavam presentes professores coordenadores da área teatro e professores supervisores de algumas das escolas participantes.
A meu ver, o evento como um todo tinha um caráter bem voltado para a integração e o conhecimento das atividades e do funcionamento do Programa no país, uma troca de informações, experiências e conhecimentos. Assim poderíamos contar como trabalhamos aqui e também descobrir como os demais grupos atuam em suas cidades e suas escolas. Descobri realidades muito distintas, culturas totalmente opostas e todas reunidas em único espaço trocando informações e conhecimentos, uma riqueza que não tem tamanho. O encontro foi estruturado basicamente no formato de mesas redondas, com apresentações, debate e discussão, e além das trocas com os coordenadores das áreas, ainda tivemos a oportunidade de debater sobre os nossos trabalhos no ‘recortes pibid’, bem ao formato roda de conversa. Começamos o encontro com uma mesa muito interessante com a presença do profº Hélder Eterno da Silveira, coordenador nacional do PIBID na CAPES que na sua fala nos apresenta o PIBID como um programa auxiliar na formação do professor, um programa para agregar novas possibilidades. Poder sentir nas falas deles que o ensino de teatro vem se fortalecendo, quando o professor Narciso Telles diz que devemos nos inserir no ABRACE[1], no GT[2] Pedagogia do Teatro & Teatro na Educação, levando as nossas práticas de ensino para os encontros, pro meio da pesquisa científica. Creio que o ensino de teatro está se solidificando aos poucos, se inserindo como disciplina dentro das escolas e não mais como ferramenta apenas. E se as novas leis da educação básica realmente inserirem nas escolas o ensino de teatro como uma área das artes, e é por isso que mais esperamos, já temos um ganho significativo nessas escolas que participaram do programa, tanto para a escola e o aluno que pode ter este conato como para nós enquanto futuros professores.
Foi um encontro maravilhoso para trocas de experiências, para conhecer as diversas formas de trabalho nos outros estados, descobrir o quão diverso é o trabalho dentro das escolas e saber que tem cursos com 20 bolsistas e outros com 05. Que o nosso é o único a trabalhar com interdisciplinaridade. Saber que no trabalho realizado em Salvador o foco é a recepção teatral, que no Ceará cada um dos bolsistas já possui um projeto de pesquisa específico dentro da escola, e tantas outras possibilidades de trabalho.
Ao participar do ‘Recortes PIBID’ apresentei junto com a colega Bianca, um relato sobre as nossas práticas com o ensino fundamental, sobre nossa atuação com os anos iniciais. Foi muito bom participar desta roda de conversa, pois fomos divididos por temáticas e pudemos então trocar com os pibidianos que tinham a mesma linha de trabalho. No entanto acho que fomos todos prejudicados devido ao curto tempo que tivemos para essas trocas, ocorreram alguns atrasos e problemas técnicos na hora de nos dividirmos para as salas de apresentação, o que nos limitou a 7minutos para apresentação, ou seja, quase não deu tempo de falar todas as atividades, menos ainda de debater com os colegas. Acho que esse foi o único ponto que deixou a desejar, mas acontece.
A meu ver, o evento como um todo tinha um caráter bem voltado para a integração e o conhecimento das atividades e do funcionamento do Programa no país, uma troca de informações, experiências e conhecimentos. Assim poderíamos contar como trabalhamos aqui e também descobrir como os demais grupos atuam em suas cidades e suas escolas. Descobri realidades muito distintas, culturas totalmente opostas e todas reunidas em único espaço trocando informações e conhecimentos, uma riqueza que não tem tamanho. O encontro foi estruturado basicamente no formato de mesas redondas, com apresentações, debate e discussão, e além das trocas com os coordenadores das áreas, ainda tivemos a oportunidade de debater sobre os nossos trabalhos no ‘recortes pibid’, bem ao formato roda de conversa. Começamos o encontro com uma mesa muito interessante com a presença do profº Hélder Eterno da Silveira, coordenador nacional do PIBID na CAPES que na sua fala nos apresenta o PIBID como um programa auxiliar na formação do professor, um programa para agregar novas possibilidades. Poder sentir nas falas deles que o ensino de teatro vem se fortalecendo, quando o professor Narciso Telles diz que devemos nos inserir no ABRACE[1], no GT[2] Pedagogia do Teatro & Teatro na Educação, levando as nossas práticas de ensino para os encontros, pro meio da pesquisa científica. Creio que o ensino de teatro está se solidificando aos poucos, se inserindo como disciplina dentro das escolas e não mais como ferramenta apenas. E se as novas leis da educação básica realmente inserirem nas escolas o ensino de teatro como uma área das artes, e é por isso que mais esperamos, já temos um ganho significativo nessas escolas que participaram do programa, tanto para a escola e o aluno que pode ter este conato como para nós enquanto futuros professores.
Foi um encontro maravilhoso para trocas de experiências, para conhecer as diversas formas de trabalho nos outros estados, descobrir o quão diverso é o trabalho dentro das escolas e saber que tem cursos com 20 bolsistas e outros com 05. Que o nosso é o único a trabalhar com interdisciplinaridade. Saber que no trabalho realizado em Salvador o foco é a recepção teatral, que no Ceará cada um dos bolsistas já possui um projeto de pesquisa específico dentro da escola, e tantas outras possibilidades de trabalho.
Ao participar do ‘Recortes PIBID’ apresentei junto com a colega Bianca, um relato sobre as nossas práticas com o ensino fundamental, sobre nossa atuação com os anos iniciais. Foi muito bom participar desta roda de conversa, pois fomos divididos por temáticas e pudemos então trocar com os pibidianos que tinham a mesma linha de trabalho. No entanto acho que fomos todos prejudicados devido ao curto tempo que tivemos para essas trocas, ocorreram alguns atrasos e problemas técnicos na hora de nos dividirmos para as salas de apresentação, o que nos limitou a 7minutos para apresentação, ou seja, quase não deu tempo de falar todas as atividades, menos ainda de debater com os colegas. Acho que esse foi o único ponto que deixou a desejar, mas acontece.
Aline Luz
[1] Associação Brasileira de Pesquisa e Pós Graduação em Artes Cênicas.
[2] Grupos de Trabalho.
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