06/10
Oficina “Daqui acolá, cada um tem uma história pra
contar...” com Danilo Furlan
A manhã de quinta
começou com uma conversa gostosa sobre contação de histórias. O oficineiro
montou todos os personagens de sua história conversando conosco que ficamos
maravilhados como uma técnica tão simples pode dar um trabalho tão
interessante. Depois este nos contou duas histórias: “A Rainha e o Vento” de
Eduardo Bakr e “A Pastorinha de Porcelana” de Hans Christian Andersen. Conversamos
sobre detalhes na hora da contação, como o olhar, o manuseio dos objetos e o
significado dos objetos na imaginação da criança. Ele nos explicou a diferença
entre objetos simples e objetos compostos para a contação, sendo objetos
simples aqueles que não possuem nenhum tipo de transformação ou alteração (que
não tenham sido compostos por nada). Nos disse a importância das pausas no
momento da contação e do curto tempo de uma história, posto que todo ouvinte deve
ao final da contação se lembrar do começo meio e fim da história. Por fim nós
montamos nossos bonecos de revista e fita crepe. Fiquei encantada com a
criatividade das minhas colegas de oficina, foi realmente uma ótima
experiência. Danilo também nos mostrou diversas maneiras de fazer a contação
com esses objetos, como a maneira de fazer com que andem, ou como se
movimentam.
Oficina Mamulengos de Dobradura com Francisco
Gilson
Se de manhã eu tinha
saído com uma energia leve e tido a impressão de ter tido uma conversa, de
tarde eu saí quase voando e tive a certeza de ter colhido muita experiência das
minhas colegas de oficina. De forma divertida e prazerosa passei a tarde
ouvindo histórias, que se confundiam entre a realidade e a ficção, e
confeccionando lindos bonecos de dobradura. Mais uma vez fiquei impressionada
com a criatividade de minhas colegas. Nessa oficina consegui colher mais
elementos para a minha contação e boas amizades.
07/10
Maratona
de Histórias Infantis
com a história “Minha mãe é um problema...” com Aline da Luz e Graziele Barros.
A contação de
histórias foi tranquila. Assistimos nossos colegas contadores que se
apresentavam antes de nós e depois fomos à frente para contar. O público em sua
maioria de crianças não eram muito pequenos, acredito que já deveriam ter seus
10 anos. Como já era esperado por não serem tão pequenos não interagiram tanto,
mas gostaram da história e ficaram bastante atentos. Ao final comeram os
docinhos azedinhos que a bruxinha tinha feito.
Oficina Musicalização de poemas e abstração de
objetos para contação de histórias com Cleo Cavalcantty e Caroline
Casagrande da Cia. Girolê
Esta oficina teve um
caráter mais prático-corporal, o que pra mim foi uma alegria. Começamos com uma
dinâmica de apresentação de movimentos e nomes, foi divertidíssimo para nos
entrosarmos melhor e nos conhecermos. Depois fizemos exercícios de improvisação
com contação, achei interessante como um dia comum de nossas vidas pode se
tornar um lindo conto na improvisação. Depois de duas ou três dinâmicas de
improvisação da contação, fizemos um exercício de musicalização e abstração de
objetos: misturando letrinhas inventamos palavras e demos um ritmo a elas,
depois com a ajuda de um ou dois objetos fizemos uma pequena cena improvisada
dando outro significado ao objeto. Acho que o mais interessante dessas
dinâmicas é que apesar de eu já ter feito outras parecidas com essas, nunca
tinha reparado como elas podem me auxiliar na contação. Por último cada dupla
musicou o mesmo poema, mas cada uma de jeitos diferentes. Antes da oficina
tinha receio de misturar música com contação, posto que não tenho nenhum
conhecimento aprofundado em música, mas essa oficina fez parecer tão fácil que
quando eu menos esperei já tinha feito.
08/10
Oficina Contar com o outro: uma história para dois
com Celso Sisto
A oficina começou com
um relaxamento. Depois formamos duplas que trabalharíamos o resto da oficina.
Fizemos dinâmicas para nos conhecermos e para criarmos uma sintonia e confiança
um no outro. Depois escolhemos uma história e trabalhamos nela para uma
contação em duplas. A minha dupla era uma senhora da 3ª idade e tinha algumas
dificuldades para ouvir. Foi um desafio, pois ela tem outro ritmo de contação.
Conversamos muito e acredito que a palavra chave para nossa contação foi aceitação. Eu ouvi o que ela tinha pra
me acrescentar e ela também me ouviu. Nossos colegas gostaram muito de nossa
apresentação e o Celso me presenteou com um de seus livros “Mas eu não sou
lobisomem”.
Foi um evento
realmente enriquecedor. Sai de Porto Alegre com a certeza de ter acumulado
conhecimento e amizades para toda a vida. Nesse relatório quero também expor
que fomos muito bem recebidos pela organização do evento, e que foi realmente
gratificante ter participado desse festival.
*Obs.: No final da oficina de Musicalização, a oficineira Cleo
Cavalcantty sintetizou a nossa tarde com a palavra comunhão, mas eu acredito
que essa palavra sintetiza todo esse evento.
que lindo, Grazi! fico super contente!
ResponderExcluir