Ouvir a professora falar, e de certa forma recordar
teatrólogos e teatreiros que muito fizeram pelo teatro, como é o caso dos
mestres: Stanislávski, Meyerhold, Grotowski, Eugênio Barba e Bertolt Brecht,
fez uma imersão aos saberes do teatro que muitas vezes ficam aparte nas
discussões do curso, por se tratar de uma licenciatura.
Afinal, nós estamos sendo formados em teatro, e não em
pedagogia. Teatro deve ser a palavra mais pronunciada por nós a todo o momento.
Nosso principal foco deve sim ser a prática teatral, o entendimento de que o
teatro já é, por sí só, pedagógico, e que não necessita (não que não se vá
utilizar em alguns casos) de outros aportes teórico/práticos – uso o termo porque
acredito que no teatro a teoria solta sirva apenas como registro histórico dos
feitos, a pratica é o elemento fundamental e jamais pode deixar de ser citada –
pois já possui os seus teorizadores desta arte.
A proposta do PIBID em trazer essas palestras, que até
agora estão diretamente ligadas ao teatro, e não de forma apenas pedagógica, me
deixa muito feliz e aumenta as esperanças que algum dia se possa falar de
teatro de verdade dentro e fora da escola, e não de pecinhas e profissionais
sem formação na área, ou então, parafraseando Nara “do momento em que a pele
rasga”.
Hélcio Fernandes
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