O
encontro teve início no dia 09 de agosto às 8 horas da manhã. Após o
credenciamento a professora Lourdes Frisson deu início às atividades
agradecendo a todos pela presença e dando avisos iniciais. Depois o professor
Verno Krüger fez um panorama sobre o PIBID no Brasil com o auxílio de uma carta
escrita pela diretora de educação básica presencial da CAPES, a professora
Carmen Moreira de Castro Neves. Após esse momento abriu-se a mesa redonda para
discussão e relatos das atividades que vêm sendo feitas pelo PIBID/UFPel. Na
mesa se encontravam a professora Sônia Schio, que relatou sua experiência
enquanto coordenadora de área e de escola do PIBID 2, a professora Magda
Soares, que explanou sobre o PIBID 1 sob seu ponto de vista, a professora
Deisi, que com sua experiência de supervisora do PIBID 2 expôs sua vivência e a
professora Valeska Auge, que nos compartilhou sua experiência como diretora de
uma escola que já obteve os frutos do PIBID 1 e que vem recebendo as atividades
do PIBID 2. Após dpuvidas e comentários encerrou-se as atividades do primeiro
dia de encontro.
Na
quarta-feira dia 10 de agosto pela manhã ocorreram as rodas de conversa. Eu
participei da “roda 3 - Projeto interdisciplinar: relações entre as áreas de
conhecimento como eixo organizador de práticas pedagógicas”, coordenada pela
professora Taís Ferreira. Houveram discussões sobre diversos pontos que
envolvem a questão interdisciplinar no PIBID. A professora Taís deu início à
roda comentando como a interdisciplinaridade tem se tornado um processo de
formação identitária entre os pibidianos, posto que para relacionar sua área
com a do outro devemos primeiro enxergar a importância de cada uma sem
hierarquizar. Comentou-se também que na natureza ou no cotidiano o conhecimento
é um só e nós aprendemos a dissecá-lo: a interdisciplinaridade é o processo
inverso. Um ponto bastante interessante que foi discutido também foi a
diferença entre interdisciplinaridade e generalizar as área. Entende-se que
cada disciplina tem a sua especificidade e não pretende-se com a
interdisciplinaridade misturar tudo como se tudo fosse a mesma coisa. Foi uma
manhã bastante produtiva, no final as professoras que estavam escrevendo toda
discussão leram suas anotações.
Na
quinta e sexta-feira aconteceram os mini-cursos. Eu participei do mini-curso “Os
diferentes/deficientes na literatura infantil – histórias, imagens e lições”
com a professora Rosa Hessel. A oficina teve início caracterizando a diferença.
Depois explanou acerca da função da literatura infantil ao longo dos séculos,
que seria exclusivamente para entretenimento ou com intuito formativo ou com os
dois objetivos interligados. Também nos contou que existem três tipos de livros
infantis sobre deficientes: os que não contem narrativas, ou seja, que possuem
a única função de dar uma lição de moral; os que simbolizam a
deficiência/diferença com objetos, animais ou plantas; e os que possuem narrativas
mais próximas da realidade, com personagens humanos e conflitos reais. Partindo
de diversos exemplos a professora expôs sua opinião nos dizendo como a
literariedade deve ser coloca em elevado grau de importância quando se procura
um livro infantil. Após citar diversos exemplo de livros com esta temática a
professora nos pediu que fizéssemos uma análise em grupo de três livros infantis,
e que com um deles elaborássemos uma proposta criativa para trabalhar o livro
com crianças. Foi muito interessante discutir sobre os livros que tínhamos em
mãos e poder enxergar quais de fato tinham um conteúdo interessante para passar
às crianças e quais pretendiam apenas uma falsa inclusão do deficiente na
literatura. No final todos os grupos apresentaram suas análises e propostas.
No
sábado dia 13, último dia de encontro, encerrou-se o evento com uma mesa
redonda com os professores “de fora” que foi bastante interessante para
entender o trabalho de cada um e as relações que fazem com a temática da
identidade. Logo após as professoras Elenice e Maria Inês fizeram um resumo das
rodas de conversa da quarta-feira.
O
evento como um todo foi bastante interessante para agregar o PIBID 3 e fazermos
uma avaliação de como tem sido o PIBID 1 e 2. Como principal ponto positivo
devo destacar os mini-cursos que nos deram muitas ferramentas para continuarmos
nossos trabalhos esse semestre.
Graziele
Soares de Barros
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