Sobre o Projeto

O Programa Interinstitucional de Bolsas de Iniciação à docência (PIBID) é um programa do MEC, fomentado pela CAPES para o aperfeiçoamento e a valorização da formação de professores para a educação básica. Na UFPel, desde 2010, o curso de Teatro está participando, juntamente com os demais cursos de licenciatura. Atualmente somos um grupo de 12 alun@s do curso de Teatro - Licenciatura da UFPel, bolsistas do PIBID - CAPES/MEC. Desenvolvemos ações específicas da área de teatro e projetos educacionais interdisciplinares, no momento, atuando em quatro escolas públicas parceiras do programa, em Pelotas/RS, orientados pelas professoras/es supervisoras/es das escolas e pelos coordenadores de área.

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

I Encontro do PIBID/UFPel – Identidades no contexto escolar

O encontro teve início no dia 09 de agosto às 8 horas da manhã. Após o credenciamento a professora Lourdes Frisson deu início às atividades agradecendo a todos pela presença e dando avisos iniciais. Depois o professor Verno Krüger fez um panorama sobre o PIBID no Brasil com o auxílio de uma carta escrita pela diretora de educação básica presencial da CAPES, a professora Carmen Moreira de Castro Neves. Após esse momento abriu-se a mesa redonda para discussão e relatos das atividades que vêm sendo feitas pelo PIBID/UFPel. Na mesa se encontravam a professora Sônia Schio, que relatou sua experiência enquanto coordenadora de área e de escola do PIBID 2, a professora Magda Soares, que explanou sobre o PIBID 1 sob seu ponto de vista, a professora Deisi, que com sua experiência de supervisora do PIBID 2 expôs sua vivência e a professora Valeska Auge, que nos compartilhou sua experiência como diretora de uma escola que já obteve os frutos do PIBID 1 e que vem recebendo as atividades do PIBID 2. Após dpuvidas e comentários encerrou-se as atividades do primeiro dia de encontro.
Na quarta-feira dia 10 de agosto pela manhã ocorreram as rodas de conversa. Eu participei da “roda 3 - Projeto interdisciplinar: relações entre as áreas de conhecimento como eixo organizador de práticas pedagógicas”, coordenada pela professora Taís Ferreira. Houveram discussões sobre diversos pontos que envolvem a questão interdisciplinar no PIBID. A professora Taís deu início à roda comentando como a interdisciplinaridade tem se tornado um processo de formação identitária entre os pibidianos, posto que para relacionar sua área com a do outro devemos primeiro enxergar a importância de cada uma sem hierarquizar. Comentou-se também que na natureza ou no cotidiano o conhecimento é um só e nós aprendemos a dissecá-lo: a interdisciplinaridade é o processo inverso. Um ponto bastante interessante que foi discutido também foi a diferença entre interdisciplinaridade e generalizar as área. Entende-se que cada disciplina tem a sua especificidade e não pretende-se com a interdisciplinaridade misturar tudo como se tudo fosse a mesma coisa. Foi uma manhã bastante produtiva, no final as professoras que estavam escrevendo toda discussão leram suas anotações.
Na quinta e sexta-feira aconteceram os mini-cursos. Eu participei do mini-curso “Os diferentes/deficientes na literatura infantil – histórias, imagens e lições” com a professora Rosa Hessel. A oficina teve início caracterizando a diferença. Depois explanou acerca da função da literatura infantil ao longo dos séculos, que seria exclusivamente para entretenimento ou com intuito formativo ou com os dois objetivos interligados. Também nos contou que existem três tipos de livros infantis sobre deficientes: os que não contem narrativas, ou seja, que possuem a única função de dar uma lição de moral; os que simbolizam a deficiência/diferença com objetos, animais ou plantas; e os que possuem narrativas mais próximas da realidade, com personagens humanos e conflitos reais. Partindo de diversos exemplos a professora expôs sua opinião nos dizendo como a literariedade deve ser coloca em elevado grau de importância quando se procura um livro infantil. Após citar diversos exemplo de livros com esta temática a professora nos pediu que fizéssemos uma análise em grupo de três livros infantis, e que com um deles elaborássemos uma proposta criativa para trabalhar o livro com crianças. Foi muito interessante discutir sobre os livros que tínhamos em mãos e poder enxergar quais de fato tinham um conteúdo interessante para passar às crianças e quais pretendiam apenas uma falsa inclusão do deficiente na literatura. No final todos os grupos apresentaram suas análises e propostas.
No sábado dia 13, último dia de encontro, encerrou-se o evento com uma mesa redonda com os professores “de fora” que foi bastante interessante para entender o trabalho de cada um e as relações que fazem com a temática da identidade. Logo após as professoras Elenice e Maria Inês fizeram um resumo das rodas de conversa da quarta-feira.
O evento como um todo foi bastante interessante para agregar o PIBID 3 e fazermos uma avaliação de como tem sido o PIBID 1 e 2. Como principal ponto positivo devo destacar os mini-cursos que nos deram muitas ferramentas para continuarmos nossos trabalhos esse semestre.

Graziele Soares de Barros

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