As primeiras reuniões do Pibid foram bem explicativas. Variaram de apresentações à discussões sobre o Projeto que será implantado na escola Sylvia Mello.
Nas primeiras visitas, podemos constatar alguns problemas na Escola. Como, por exemplo, a infraestrutura. Apesar de ser uma escola com um amplo espaço físico, os alunos não podem fazer atividades externas em dias chuvosos, ou nos dias seguintes às chuvas. Pois, além de não existir um ginásio, a escola fica totalmente alagada. Fora isso, os setores são distantes um do outro, o que dificulta o trânsito dos alunos e funcionários.
Outro problema perceptível é o difícil acesso à cadeirantes.
Já que a escola não está preparada para receber alunos e funcionários portadores desse tipo de deficiência, os mesmos são obrigados a usar os sanitários da Escola Tiradentes, instituição com a qual a Escola Sylvia Mello divide o auditório, a sala de vídeo e alguns aparelhos eletrônicos.
A Escola sofre também com, além da falta de funcionários, a falta de livros disponíveis da biblioteca. Quando alunos e professores vão à biblioteca, ou, ela está fechada por falta de atendente, ou, não encontram o que procuram.
Acreditamos que o problema mais grave na Escola, seja realmente a falta de profissionais para atender a demanda de 2000 mil alunos (incluindo o Ensino Técnico) uma vez que, quem leciona as aulas de Filosofia é um advogado. E isso, ocorre também em outras disciplinas. Contudo, encontramos uma escola “aberta” à diálogos, sugestões e proposições. Ou seja, professores dispostos a aceitar novas propostas de trabalho.
Ainda não tivemos contato com os alunos, fizemos apenas algumas perguntas aos mesmos. E a maior reclamação foi a falta de diálogo com os professores-eles sentem-se distantes dos docentes. Quanto ao método de ensino, eles reclamam da “cópia e decoreba”.
Em relação ao projeto interdisciplinar, as discussões e diagnóstico da Escola ainda estão em andamento e uma das “coisas” que nos preocupa é o pouco tempo para execução do mesmo. Porém, já está previsto a montagem do projeto para as próximas semanas.
Uma das nossas pretensões é, através do Teatro, aproximar, um pouco mais, alunos e professores visto que o “vão” existente entre eles é, aparentemente, grande. Mas não sabemos o quão viável é isso.
João Ieffet e Sirlei Karczeski
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