O 22º Seminário de arte – educação de Montenegro foi, sem dúvida, um espaço destinado a trocas. Trocas de experiências, entre artistas, entre arte-educadores e entre artista e plateia.
Lá tivemos a oportunidade de apreciar todas as formas de representação artística (se não se faz equivocado dizer tanto), música, dança, teatro, e exposições de artistas plásticos. Encontrou-se um público receptivo e aberto para o trabalho do outro.
Dentre as apresentações, gostaria de destacar a apresentação de dança contemporânea do GRUPO DE DANÇAS FUNDARTE, que se passou logo na primeira noite.
Em um outro momento, ocorreu o espaço performance, onde pode-se ver a apresentação de Tarefas Labanianas: experimentos artístico-acadêmicos, realizados pelos acadêmicos do curso de graduação em dança da UERGS e coordenado por Cibele Sastre; a Banda 3x4: SÓ NÓIS, que se refere a um grupo de crianças que frequentam uma escola de música que tem como foco a musicalização das crianças, fazendo com que elas tenham facilidade para tocarem diversos instrumentos. A apresentação dispôs de um repertório musical riquíssimo, que foi de mpb e músicas internacionais até composições próprias; teve também os Contadores de histórias :“ Os Pifuripafos ”, que é um projeto desenvolvido em uma escola pública da região, onde as crianças trabalham contação de histórias, com a ajuda da musicalidade e do estudo do francês; e por fim, apresentou-se o acadêmico da UFPEL, Eduardo Moreira de Medeiros, com Ritmos Flamencos: aplicação dos ritmos Flamencos na guitarra.
Na última noite, o público apreciou uma ópera: o espetáculo La Serva Padrona (A Criada Patroa), como uma adaptação da obra de Giovanni Pergolesi (1710-1736). O trabalho fora desenvolvido pela junção de professores da FUNDARTE/UERGS e a ORQUESTRA DA FUNDARTE, com concepção e direção cênica de Jezebel De Carli. Um espetáculo lindo, com várias gags cômicas como um fantoche que ganhava vida “blablando” e atingiu grande grau de expressividade.
Ao meio de tanta riqueza cultural, fica fácil apreciar as coisas belas, as coisas instigantes, provocantes de várias sensações e sentimentos, além do sentimento coletivo de fronteiras quebradas, de portas abertas para agregar conhecimentos.
Carolina Amaro Ferreira
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